O estudo, coordenado por Johannes Krause e Choongwon Jeong, do Instituto Max Planck para Ciência da História Humana de Jena, Alemanha, sugere que os hominídeos da Idade da Pedra, que viviam nas regiões citadas acima, começaram a se interagir muito antes do que era imaginado.
Jeong assinalou que o norte da África e o Oriente Médio faziam parte de "uma região sem grande obstáculo genético", sendo, assim, necessário revisar as teorias sobre a migração de nossos antepassados.
Scientists uncover ancient migration clues after studying oldest DNA ever from Africa https://t.co/aip1lMCV4a
— Cathal Yeats (@lightweight94) 28 de março de 2018
Cientistas descobrem sinais de migração antiga com estudo do DNA mais antigo da África
As análises revelaram que a estrutura ao redor de dois tecidos do genoma desses indivíduos de Taforalt coincide muito com o DNA dos natufianos, que viveram no Mediterrâneo oriental quase 11500 anos atrás.
Em comparação com teorias prévias, o estudo não encontrou nenhuma ligação genética de europeus antigos da ilha italiana de Sicília e do sul da Espanha com povo de Iberomaurus.