Canal russo RT será forçado a sair do ar na região metropolitana de Washington

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A editora-chefe da RT e do Sputnik, Margarita Simonyan, confirmou que a empresa responsável pela transmissão do canal russo RT na área metropolitana de Washington, DC, cancelou o acordo de prestação de serviços.

"A empresa fornecedora da nossa programação em Washington nos tirou da rede de transmissão", disse Simonyan via Twitter na quinta-feira. "Sim, por causa do nosso status de 'agente estrangeiro'."

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A RT foi obrigada a se registrar sob a Lei de Registro de Agentes Estrangeiros (FARA) em novembro passado. A RIA Global LLC, uma empresa norte-americana que produz conteúdo para a Sputnik News, também foi recentemente forçada a se registrar da mesma forma.

Embora, tecnicamente, a lei não proíba o funcionamento dos veículos, o texto força as empresas registradas a prestarem uma série de esclarecimentos ao Departamento de Justiça regularmente.

"A RT continuará transmitindo em Washington em outras plataformas", disse Simonyan. O último programa da RT em Washington será exibido no dia 31 de março. A partir daí, o canal estará disponível apenas na rede de satélites Dish e por transmissões gratuitas no endereço RT.com.

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Comentando a decisão de interromper as transmissões, o presidente da MHz, empresa responsável por levar o canal russo ao ar, Fred Thomas disse que a decisão "não tem absolutamente nada a ver com o Departamento de Justiça".

"É simplesmente uma estranha coincidência", disse ele, citado pela CNN. Thomas argumenta que alugou sua concessão de transmissão à RT e a outras redes estrangeiras, como a chinesa CGTN (anteriormente conhecida como CCTV), a alemã Deutsche Welle (DW) e a francesa France 24. No entanto, justifica-se o presidente, o proprietário da concessão leiloou o espectro de ondas, fazendo com que a MHz perdesse seu acesso.

A CGTN, a DW e a France 24 não são registradas como agentes estrangeiros, mas também terão as transmissões afetadas. Thomas disse que a MHz tentou garantir outra licença no mercado, mas que "no fim das contas, isso não fazia sentido financeiro para nós".

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