Chancelaria russa anuncia medidas de retaliação diplomática a países europeus

© Sputnik / Natalia Seliverstova / Acessar o banco de imagensMinistério das Relações Exteriores da Rússia na Praça Smolenskaya-Sennaya, Moscou
Ministério das Relações Exteriores da Rússia na Praça Smolenskaya-Sennaya, Moscou - Sputnik Brasil
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Hoje (30), uma série de embaixadores europeus foi convidada para participar de uma reunião no Ministério das Relações Exteriores da Rússia para anunciar as medidas de resposta às recentes ações dos respectivos Estados que tinham decidido expulsar vários diplomatas russos na sequência do escândalo de envenenamento de Sergei Skripal em Londres.

Em primeiro lugar, a chancelaria comunicou que o Reino Unido deve reduzir o número de pessoas de sua embaixada e consulado na Rússia até o respectivo número de diplomatas russos que trabalham no território britânico, após expulsões.

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"Isto causa pena, mas dada a recente postura da Rússia, esperávamos por uma resposta", disse à Sputnik uma representante da chancelaria britânica na sequência do respectivo anúncio.

Além disso, foi informado que Moscou expulsará um diplomata finlandês, dois diplomatas italianos, treze ucranianos, quatro poloneses, dois holandeses, três lituanos, três tchecos, um letão, um sueco e um adido militar estoniano. Todos eles devem deixar o país até 7 de abril.

Em relação aos EUA, que também expressaram seu apoio a Londres ao expulsarem 60 diplomatas russos no início desta semana, ontem (29), Moscou informou sobre o fechamento do consulado estadunidense na cidade de São Petersburgo e promoveu as medidas "espelhadas" de expulsão do mesmo número de funcionários de missões diplomáticas do território russo.

Previamente, uma série de países europeus, incluindo França, Alemanha, Polônia, países do Báltico, Ucrânia, Moldávia, Croácia, Albânia, bem como EUA e Canadá, decidiram expulsar um total de mais de 100 diplomatas russos em relação ao escândalo com envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia, na cidade de Londres.

Porém, o Reino Unido sem providenciar nenhuma prova consistente, afirma que a substância A-234 usada para envenenar Skripal teria sido relacionada com a Rússia, enquanto Moscou descarta categoricamente seu envolvimento no caso.

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