A médica observou que, em casos semelhantes de envenenamento, são as terminações nervosas e, portanto, a memória que mais sofrem. No entanto, os métodos para lidar com tais condições são conhecidos há muito tempo: desintoxicação e nutrição adequada, incluindo uma variedade de vitaminas.
"Via de regra, os pacientes passam por isso. Até onde eu sei [sobre] os efeitos das substâncias tóxicas, a memória certamente se recupera ao longo do tempo. Tudo depende de como ela está sendo tratada — da maneira certa ou errada — e a memória se recupera virtualmente, o mais importante é que ela recuperou a consciência e a nutrição do cérebro. Para o resto, é tudo questão de timing", disse Lapa à Sputnik.
Na quinta-feira, Yulia Skripal mostrou sinais de rápida recuperação, após ter sido envenenada junto com o pai pela substância A234 (também conhecida como Novichok). Os últimos boletins informaram que ela recuperou a consciência e a capacidade de falar. Na sexta-feira, o canal de televisão Sky News informou que ela havia recuperado a capacidade de comer e beber.
O ex-espião Sergei Skripal e sua filha foram envenenados com a substância A234 em Salisbury, no Reino Unido, em 5 de março. A Grã-Bretanha alegou que a Rússia planejou o ataque. Moscou nega categoricamente todas as acusações de seu envolvimento no envenenamento dos Skripals, e está exigindo uma investigação conjunta sobre o assunto.