2º dia de protestos tem 36 palestinos baleados na Faixa de Gaza

© REUTERS / Mohammed SalemOs palestinos recebem comida durante um protesto na cidade de barracas ao longo da fronteira de Israel com Gaza, exigindo o direito de retornar à sua terra natal, a leste da cidade de Gaza
Os palestinos recebem comida durante um protesto na cidade de barracas ao longo da fronteira de Israel com Gaza, exigindo o direito de retornar à sua terra natal, a leste da cidade de Gaza - Sputnik Brasil
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Pelo menos 36 palestinos foram atingidos por tiros neste sábado (31) pelas forças israelenses na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, disse à Sputnik Ashraf Kidra, porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza.

O segundo dia de protestos continua ao longo da fronteira israelense, com o objetivo de atrair a atenção para o problema dos refugiados palestinos. Na sexta-feira (30), o primeiro dia de protestos deixou 15 palestinos mortos e mais de 1.500 feridos.

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"O número de feridos hoje chega a 36 pessoas. Todos os ferimentos causados por tiros", disse Kidra.

No começo do dia, Federica Mogherini, chefe de política externa da União Europeia, pediu aos lados para evitar uma maior escalada de tensões e pediu uma investigação transparente sobre o uso de munição real pelas forças israelenses.

O protesto palestino apelidado de "A Grande Marcha de Retorno" deve durar mais de um mês e terminar em 15 de maio, quando os palestinos lembrarão o Nakba, que significa desastre em árab, a limpeza étnica e transferência forçada de centenas de milhares de palestinos após Israel ter anunciado independência em 1948.

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