A caminho do fim: 3 possíveis motivos para EUA iniciarem nova guerra mundial

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Durante a campanha eleitoral parecia possível que, se Hillary Clinton se tornasse presidente, o país se envolveria em uma terceira guerra mundial, escreve a edição VestiFinance. No entanto, a governação de Trump permite supor que, de qualquer maneira, os EUA acabem optando por um caminho bélico.

O portal destaca três acontecimentos que poderiam causar uma guerra mundial ou, no melhor dos casos, um colapso econômico.

Bandeiras nacionais dos EUA e da China - Sputnik Brasil
Guerra comercial: China pressiona EUA a anular tarifas sobre aço e alumínio
No momento, os Estados Unidos já se encontram à beira de uma guerra financeira com a China devido às tarifas que ambos os países vêm aplicando um ao outro.

Argumentando sobre a possível guerra mundial no futuro, a edição cita um exemplo histórico. Assim, nos finais dos anos 20, vários países impuseram tarifas aduaneiras sobre mercadorias estadunidenses. Como consequência, as importações de bens dos EUA se reduziram drasticamente. Por sua parte, o governo do país aprovou em 1930 a Lei Hawley-Smoot, que elevou unilateralmente as tarifas norte-americanas sobre produtos importados, agravando posteriormente ainda mais a Grande Depressão.

Outro acontecimento significativo também está ligado à confrontação entre Washington e Pequim. Em particular, os analistas financeiros sublinham que o país asiático é capaz de acabar com o sistema do petrodólar, introduzido pelos EUA, substituindo-o pelo seu petroyuan.

Leader of the Socialist People's Libyan Arab Jamahiriya Muammar Gaddafi - Sputnik Brasil
China poderá realizar o sonho de Kadhafi de acabar com o dólar
Se o dólar cair a nível global, então todas as importações dos EUA serão mais caras, explica o artigo do portal, acrescentando que já se falou muitas vezes sobre a prontidão dos EUA para iniciarem uma guerra para defender o petrodólar.

O terceiro impulso possível para uma guerra mundial, mencionado pela edição, é a expulsão em massa de diplomatas russos.

Mais de 20 países decidiram seguir o exemplo do Reino Unido e expulsar diplomatas russos após o envenenamento do ex-espião russo, Sergei Skripal e sua filha, Yulia, em Salisbury. Os EUA também se juntaram a Londres, acusando Moscou do envenenamento.

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, o suposto uso de armas químicas no envenenamento de Skripal "acabou sendo o passo final" na desestabilização da situação no mundo.

Enquanto isso, Moscou afirma ter eliminado todas as armas químicas e considera infundadas as acusações em torno do envenenamento, considerando o chamado caso Skripal como "fabricado".

O ex-embaixador dos EUA nas Nações Unidas, John Bolton, fala em um telefone celular antes de uma reunião com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na Trump Tower, em Nova York, EUA, 2 de dezembro de 2016 - Sputnik Brasil
Jimmy Carter classifica a indicação de Bolton como 'o pior erro' já cometido por Trump
Quaisquer que sejam os motivos para começar uma guerra, Washington parece estar se preparando para esta, ressalta a VestiFinance.

Nomeadamente, o líder norte-americano anunciou que o ex-embaixador dos EUA na ONU, John Bolton, substituirá desde 9 de abril o general Herbert McMaster como novo assessor de segurança nacional.

Bolton é conhecido por apoiar as campanhas militares agressivas, recorda a VestiFinance. Entre outras mudanças alarmantes no governo estadunidense, a mídia destaca a indicação do ex-chefe da CIA, Mark Pompeo, para secretário de Estado.

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