Comentando o pronunciamento do general, Mello disse que todos os cidadãos têm direito à livre expressão de suas ideias e pensamentos. Ele, no entanto, destacou que a "Constituição não pode se submeter ao império dos fatos e circunstâncias" e que "julgamentos da Corte não podem se submeter a pressões externas".
Fazendo aparente referência ao julgamento de Lula, o comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Boas, afirmou na noite de terça-feira que os militares estão atentos "às suas missões institucionais" e repudiou qualquer sinal de impunidade.
"Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais", comentou.
A declaração gerou críticas contundentes da Anistia Internacional e forçou o ministro da Segurança Pública a se pronunciar, amenizando a fala e negando possibilidade de Golpe de Estado.