A ação foi movida pela irmã de Marielle, Anielle Silva, e pela viúva da vereadora, Mônica Benício. A decisão, do juiz Jorge Novelle, da 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio foi tomada na semana passada, mas o Facebook só foi notificado na tarde desta terça-feira (3), a partir da notificação que o prazo de 24 horas passou a ser contado.
De acordo com a advogada da família de Marielle, Samara Mariana de Castro, até a manhã de hoje, muitos conteúdos caluniosos ainda permaneciam na rede social. Com o fim do prazo e caso haja descumprimento da medida, as advogadas que acompanham o caso entrarão com uma petição para que a decisão seja integralmente cumprida.
Na decisão, o juiz Novelle afirmou que não é possível tolerar que a memória da parlamentar continue sendo desrespeitada e ressaltou que o Facebook tem os recursos necessários para excluir as postagens e fornecer as informações. O juiz pediu também que a empresa informe se os perfis de Luciano Ayan, Luciano Henrique Ayan e Movimento Brasil Livre patrocinaram as postagens.