"Nossa Constituição foi rasgada por quem deveria defendê-la e a maioria do Supremo Tribunal Federal sancionou mais uma violência contra o maior líder popular do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", lamenta o PT em comunicado publicado no site do partido.
O texto afirmou que ao ex-presidente foi negado o direito de defesa em liberdade e acusou a imprensa, mais especificamente a Globo, por ter pressonado o judiciário.
"Ao negar a Lula um direito que é de todo cidadão, o de defender-se em liberdade até a última instância, a maioria do STF ajoelhou-se ante a pressão escandalosamente orquestrada pela Rede Globo."
O partido afirma que a decisão do STF foi política e econômica, e que o presidente foi condenado sem provas por juízes "notoriamente parciais".
Reafirmando a inocência de Lula, o PT garantiu que não pretende desistir da candidatura do político.
"O povo brasileiro tem o direito de votar em Lula, o candidato da esperança. O PT defenderá esta candidatura nas ruas e em todas as instâncias, até as últimas consequências."
Nesta quarta-feira, por 6 votos a 5, o STF negou o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que impediria uma eventual prisão após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça Federal.
Com habeas corpus negado, Sérgio Moro fica responsável por determinar a prisão do político. A medida, porém, não é automática, pois um recurso na segunda instância da Justiça Federal, no TRF4, ainda está pendente.