No começo do dia, Yulia Skripal, que estava em estado crítico desde o envenenamento divulgou um comunicado dizendo que acordou há uma semana e que sua "força está crescendo diariamente".
"Nós não recebemos nenhuma resposta oficial depois que assistimos a entrevista do chefe da Porton Down. E ele disse que nenhum antídoto foi usado. Nós imediatamente contatamos o Ministério das Relações Exteriores […] e continuamos sem respostas. Dois ou três dias se passaram. Nenhuma resposta", disse Yakovenko em uma conferência de imprensa em Londres.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou no sábado (31) uma lista de 14 perguntas feitas pela embaixada russa no Reino Unido às autoridades do Reino Unido sobre o caso Skripal. Uma questão foca as informações sobre os antídotos usados para tratar os Skripals e o fato de que os médicos britânicos possuíam essas substâncias no local.
Na terça-feira (3), Gary Aitkenhead, executivo-chefe do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (DSTL) em Porton Down disse à emissora SkyNews que o laboratório identificou o agente nervoso, mas não pôde provar que foi feito na Rússia ou determinar seu país de origem. A substância usada no ataque aos Skripals é extremamente tóxica e, até onde sabe Porton Down, não há antídoto que possa ser usado para reverter seus efeitos, continuou o oficial.