"É o império tentando com suas garras controlar e dominar outra vez a América Latina […] o que estão fazendo a Lula aumentará a consciência, a luta do Brasil e a força do que vai ser […] uma nova onda de povos livres", disse Maduro em um discurso no estado venezuelano de Vargas.
O ex-presidente, condenado em janeiro a 12 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tinha o prazo até às 17h00 de 6 de abril para se entregar à PF, após dois pedidos de habeas corpus, apresentados pela sua defesa para tentar evitar a prisão, terem sido negados.
"É uma canalhice o que está sendo feito contra o ex-presidente do Brasil", afirmou Maduro.
Desde 5 de abril, Lula se encontra na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, acompanhado pela liderança do Partido do Trabalhadores, dirigentes de outras forças políticas de esquerda e milhares de pessoas.
Maduro se referiu a Lula como um símbolo de democracia e de justiça social, apelando aos venezuelanos para que reflitam sobre os sistemas de governo de direita que, segundo ele, têm-se dedicado a perseguir judicialmente os líderes progressistas como a ex-presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner.(2007-2015), que teve várias casos judiciais pendentes em seu país.