No sábado (7), vários meios de comunicação, citando militantes sírios, acusaram Damasco de usar armas químicas na cidade de Duma. O assessor de segurança interna do presidente dos EUA, Donald Trump, Tom Bossert, disse no domingo (8) que não descartou ações militares contra o governo sírio devido ao conteúdo dos relatórios. Ao mesmo tempo, Trump acusou a Rússia e o Irã de apoiar o líder sírio Bashar Assad.
"Tais afirmações dos EUA e de alguns países ocidentais são uma indicação de um novo complô contra o governo e o povo da Síria e uma desculpa para uma ação militar contra eles", disse Ghasemi, segundo a agência de notícias Irna.
Ghasemi observou que o governo sírio havia destruído todas as suas armas químicas e suas instalações de fabricação sob a supervisão da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele enfatizou que o suposto uso de armas químicas seria inexplicável, mesmo em termos de lógica, já que o Exército sírio tinha "vantagem" no campo de batalha.
Mais cedo o domingo (8), o Centro de Reconciliação Síria do Ministério da Defesa da Rússia refutou os relatos sobre o uso de uma bomba de cloro em Duma, acrescentando que estava pronta para enviar seus especialistas para provar a natureza artificial das declarações.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que as acusações sobre o suposto uso de armas químicas pelas forças do governo sírio visavam encobrir os terroristas e justificar uma possível ação militar externa.
O Ministério alertou contra qualquer ação militar baseada em relatórios improvisados e fabricados, acrescentando que isso pode ter conseqüências severas.