O jornal The Wall Street Journal comunicou que, nos próximos dias, um segundo destróier dos EUA pode chegar ao mar Mediterrâneo, onde já se encontra o destróier USS Donald Cook, equipado com 60 mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Em primeiro lugar, acredita o analista, Washington quer estar a par do que está acontecendo no porto sírio de Tartus, onde se localizam instalações navais russas. Além disso, afirma, os EUA estão buscando um pretexto para culpar a Rússia.
"Eles estão tentando criar uma situação para acusar a Rússia de ser […] um país agressor. Agora os norte-americanos precisam de qualquer escândalo — eles já se juntaram ao caso Skripal, expulsaram diplomatas russos — para acusar a Rússia de violar algo", opinou o especialista.
Segundo Yarulin, no atual governo estadunidense há forças interessadas em agravar as relações entre Moscou e Washington, fazendo da Rússia uma "ameaça para todo o mundo". É para isso que os Estados Unidos estão buscando pretextos no momento, acredita.
Moscou e Damasco descartaram as informações de que as tropas governamentais sírias teriam lançado uma bomba de cloro sobre a cidade. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que o objetivo das acusações de uso de substâncias químicas pelas tropas da Síria é proteger os terroristas e justificar possíveis ataques do exterior.