Segundo ele, este ataque foi coordenado com o comando americano. Para além disso, os estadunidenses não realizaram eles próprios este ataque porque não queriam uma confrontação direta com a Rússia, por isso os EUA delegaram esta tarefa à Força Aérea israelense.
"O ataque contra base T-4 foi realizado para elevar o moral dos terroristas, para que estes continuem sua tarefa de destruir a Síria. Hoje em dia eles fazem tudo para adiar a derrota completa dos terroristas e distrair a atenção da derrota dos EUA em Ghouta Oriental. As declarações dos EUA que eles não realizarão ataques contra a Síria tem que ser entendido como eles não quererem uma confrontação direita com a Rússia", destacou.
Para o analista, Israel cumpriu a tarefa de realização deste ato de agressão em vez dos EUA. A Rússia disse que a resposta à agressão por parte dos americanos será dura, por isso Israel virou o executante, frisou Muhammed Mulhem, acrescentando que sem coordenação com os EUA este ataque não seria possível.
É importante referir que o sistema de defesa antiaérea sírio demostrou sua capacidade e prontidão para repelir o ataque, continuou o general de brigada em conversa com a Sputnik Árabe. Para além disso, os aviões de Israel não se arriscariam a atravessar a fronteira da Síria porque seriam abatidos.
No que diz respeito à retirada das tropas americanas da Síria, Muhammed Mulhem destacou que essa decisão não depende apenas do presidente Trump, existem vários centros de análise e especialistas que examinam as consequências de diferentes decisões.
"Esperamos que nos próximos seis meses os americanos deixem a Síria. Hoje em dia Washington tenta puxar os europeus para o conflito sírio para depois poder atribuir a derrota a eles. Conseguiremos a saída dos ocupantes da Síria através das negociações em Astana e Genebra ou usando a força das armas", resumiu Muhammed Mulhem.