As autoridades políticas e militares do país não desmentiram nem confirmaram envolvimento no ataque à base T-4 síria, que, dois meses atrás, foi alvo de bombardeio israelense por ser um provável local de posicionamento de drones iranianos.
"O ataque, comunicado anteriormente, foi realizado na madrugada passada contra a T-4. É um confronto de dois lados: intenções do Irã de reforçar suas posições na Síria e a firmeza de Israel de não permitir que isso aconteça. Trata-se do primeiro ataque aéreo conhecido desde os incidentes de 10 de fevereiro", lê-se no comentário de Yadlin, publicado nas redes sociais.
Há dois meses, a Força Aérea israelense afirmou ter derrubado um drone iraniano que invadiu o espaço aéreo do país, e prosseguiu atacando a base T-4, de onde, segundo dados deles, o drone foi lançado. Tendo um caça derrubado, israelenses realizaram ataques a outros alvos no território da Síria, incluindo baterias de defesa antiaérea perto de Damasco.
Inicialmente, a mídia síria apontou para os EUA como suspeitos no ataque, que vêm culpando as autoridades sírias do uso de armas químicas e vêm ameaçando com medidas retaliatórias.
"Contudo, os EUA afirmaram não estar envolvidos, uma vez que o ataque era relacionado com a presença iraniana, mas não com a arma química", escreveu Yadlin, não desmentindo probabilidades de futuros ataques dos EUA a alvos sírios.
No momento, o ex-chefe do serviço secreto Aman e ex-vice-chefe da Força Aérea de Israel, Amos Yadlin, dedica-se a atividades acadêmicas, sendo o chefe do Instituto de Estudos de Segurança Nacional de Tel Aviv.