A resolução foi apoiada por 12 países, mas Rússia e Bolívia votaram contra e a China se absteve.
A ministra dos Assuntos Europeus francesa, Nathalie Loiseau, afirmou que "não há dúvidas" de que o incidente registrado na Síria durante o final de semana foi um "ataque químico".
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na segunda-feira (9) que dará uma resposta até este fim de semana e que todas as opções estão sendo analisadas.
É a 12ª vez que Moscou usa seu poder de veto para proteger o governo sírio, afirma a agência de notícias France-Presse.
O embaixador russo na ONU, Vasili Nebenzia, afirmou antes da votação que a iniciativa dos EUA não garante uma investigação independente. Nebenzia também disse que os EUA planejaram que o recurso falhasse para "justificar o uso de força na Síria".
"Se vocês tomarem a decisão de realizar uma aventura militar ilegal — e eu espero que vocês recuperem o juízo — bem, então vocês terão que assumir a responsabilidade para si mesmos", disse Nebenzia.
O conselho de Segurança da ONU também não aprovou uma proposta russa para criar um órgão para investigar o possível ataque químico.