Analistas norte-americanos revelam que bases militares sírias podem ser atacadas pelos EUA

© AP Photo / Fabrizio Bensch/Poolo porta-aviões USS Nimitz Harry S. Truman
o porta-aviões USS Nimitz Harry S. Truman - Sputnik Brasil
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Analistas do centro militar norte-americano Stratfor revelaram as mais prováveis bases militares na Síria que podem ser atacadas pelos EUA e seus aliados no âmbito do alegado uso de armas químicas em Ghouta Oriental.

De acordo com o centro Stratfor, os EUA planejam realizar uma operação de maior magnitude do que a de abril do ano passado, quando os navios da Marinha dos EUA realizaram um ataque contra a base aérea de Shayrat. Naquele momento, Washington declarou que foi neste local que estavam instalados os aviões com armas químicas, embora não houvesse evidência disso.

Os especialistas acreditam que durante uma nova operação dos EUA, os militares norte-americanos atacariam os lugares associados ao programa de armas químicas sírio e as bases aéreas perto de Damasco: Dumeir, Marj Ruhayyil e Mezzeh. Segundo eles, os EUA não planejam conter Damasco, mas enfraquecer as capacidades do governo sírio de realizar os alegados ataques químicos.

Destróier norte-americano USS Donald Cook no porto de Rota, Espanha, fevereiro de 2014 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Especialista: se EUA se atreverem a usar a força na Síria, o ataque será massivo
O ataque poderia durar vários dias. Supostamente, os aliados dos EUA — França, Reino Unido, Arábia Saudita, Qatar ou Emirados Árabes Unidos (EAU) — apoiariam os militares norte-americanos.

Os analistas sublinham que essa operação envolveria muitos recursos, por exemplo, os destróieres localizados nos EUA. Anteriormente, foi relatado que um grupo de ataque naval dos EUA, liderado pelo porta-aviões USS Harry S. Truman, estava se dirigindo para o mar Mediterrâneo, para atuar na costa da Europa e do Oriente Médio. Segundo os analistas, o destróier levaria uma semana para atingir o Oriente Médio.

Anteriormente, o Ocidente acusou Damasco do alegado ataque com bomba de cloro gasoso na cidade de Douma, situada em Ghouta Oriental, o que supostamente resultou na morte de dezenas de civis. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que as falsas denúncias de ataques químicos visam proteger os terroristas e justificar uma intervenção militar estrangeira na Síria.

Nesta imagem fornecida pela Marinha dos Estados Unidos, o destrutor de mísseis guiados USS Porter (DDG 78) lança um míssil de ataque de terra tomahawk no Mar Mediterrâneo, sexta-feira, 7 de abril de 2017. - Sputnik Brasil
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Em 13 de março, o Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia declarou que os terroristas estavam preparando provocações com o uso das substâncias tóxicas em Ghouta Oriental a fim de acusar Damasco do uso de armas químicas. Os militares russos avisaram que os EUA iriam usar essa provocação como pretexto para realizar um ataque contra a Síria.

Em 10 de abril, a Rússia e os EUA apresentaram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) suas propostas de resolução sobre investigação do uso de armas químicas na Síria. As duas resoluções foram rejeitadas.

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