Segundo o jornal Le Figaro, o comando militar francês já apresentou possíveis planos de ação na Síria para Macron. O jornal também observou, referindo-se a especialistas da Força Aérea, que no caso da ação militar ser aprovada, o cenário mais provável seria a França atacar a Síria a partir de sua base Saint-Dizier, localizada no nordeste do país, ao invés de suas bases na Jordânia e nos Emirados Árabes Unidos. A justificativa seria a de que estes países não querem se envolver em operações militares contra a vizinha Síria.
Reagindo ao suposto ataque, o presidente francês Emmanuel Macron disse em 10 de abril que uma decisão sobre a realização ou não de atividades militares contra a Síria em resposta ao incidente de Douma estava sendo discutida entre os governos francês, americano e britânico.
A imprensa também informou que os caças Rafale, decolando da base aérea de Saint-Dizier, precisariam ser reabastecidos três vezes para chegar à Síria.
De acordo com o jornal, a operação na Síria pode se tornar um "batismo de fogo" para a fragata polivalente francesa Aquitaine, que está operando no leste do Mediterrâneo para combater o Daesh (autodenominado Estado Islâmico) na Síria e no Iraque. A Aquitaine pode realizar o primeiro ataque rápido e poderoso a uma distância de mais de mil quilômetros.