Mídia: França deve atacar Síria de base em território próprio

© REUTERS / Bassam KhabiehAs pessoas andam em uma área atingida por ataques aéreos no bairro rebelde de Douma sitiada de Damasco, na Síria. (Arquivo)
As pessoas andam em uma área atingida por ataques aéreos no bairro rebelde de Douma sitiada de Damasco, na Síria. (Arquivo) - Sputnik Brasil
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No caso da França decidir atacar a Síria em resposta ao alegado uso de armas químicas pelas forças do governo sírio na cidade de Douma, é mais provável que lance o ataque a partir de uma base aérea localizada em seu continente e não das bases que possui no Oriente Médio, informou o Le Figaro na quarta-feira.

Segundo o jornal Le Figaro, o comando militar francês já apresentou possíveis planos de ação na Síria para Macron. O jornal também observou, referindo-se a especialistas da Força Aérea, que no caso da ação militar ser aprovada, o cenário mais provável seria a França atacar a Síria a partir de sua base Saint-Dizier, localizada no nordeste do país, ao invés de suas bases na Jordânia e nos Emirados Árabes Unidos. A justificativa seria a de que estes países não querem se envolver em operações militares contra a vizinha Síria.

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Denúncias sobre o suposto ataque químico na cidade síria de Douma surgiram no sábado nos meios de comunicação sírios da oposição. A União Europeia e os Estados Unidos culparam prontamente o presidente sírio Bashar Assad pelo ataque, mas Damasco negou as acusações.

Reagindo ao suposto ataque, o presidente francês Emmanuel Macron disse em 10 de abril que uma decisão sobre a realização ou não de atividades militares contra a Síria em resposta ao incidente de Douma estava sendo discutida entre os governos francês, americano e britânico.

A imprensa também informou que os caças Rafale, decolando da base aérea de Saint-Dizier, precisariam ser reabastecidos três vezes para chegar à Síria.

De acordo com o jornal, a operação na Síria pode se tornar um "batismo de fogo" para a fragata polivalente francesa Aquitaine, que está operando no leste do Mediterrâneo para combater o Daesh (autodenominado Estado Islâmico) na Síria e no Iraque. A Aquitaine pode realizar o primeiro ataque rápido e poderoso a uma distância de mais de mil quilômetros.

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