A Rússia, por sua vez, não pretende usar a força, mas Moscou está pronta a considerar várias respostas, inclusive militares, caso a parte norte-americana decida atacar. O colunista do The National Interest Dave Majumdar faz uma previsão quanto às armas que cada lado pode usar se a situação atingir um ponto crítico.
Além disso, o Pentágono tem à sua disposição bombardeiros B-2 Spirit e caças furtivos F-22 Raptor que, no entanto, podem ser detectados pelos meios de defesa antiaérea russos.
A Rússia, por sua vez, pode responder atacando bases dos EUA e seus aliados. Para isso, poderia usar mísseis de cruzeiro Kh-101 transportados por bombardeiros estratégicos Tu-95 e Tu-160, bem como mísseis Kalibr de baseamento marítimo.
Antes, a mídia havia informado sobre o envio de um grupo aeronaval norte-americano ao mar Mediterrâneo, cujos navios estão equipados com dezenas de mísseis Tomahawk.
Os EUA declararam que estudam a possibilidade de uma "resposta militar" às ações das autoridades sírias. Na segunda-feira (9) Donald Trump disse que precisaria de 48 horas para tomar a decisão quanto às medidas de resposta contra a Síria. A Rússia advertiu Washington sobre possíveis ações militares, dizendo que isto pode levar "às consequências mais graves".