Sànchez, o ex-líder do movimento pró-independência da Assembleia Nacional Catalã (ANC), está atualmente em prisão preventiva em Madri sob a acusação de ter participado de um golpe, além de insurgência e desvio de fundos estatais, crimes que estariam relacionados com o referendo catalão de 1º de outubro.
O parlamento catalão apresentou a candidatura de Sànchez para a presidência da região no início de março, mas o político a revogou depois que a corte espanhola rejeitou seu pedido de liberdade temporária.
A Suprema Corte espanhola ordenou anteriormente que todos os candidatos ao cargo de presidente catalão estivessem fisicamente presentes na reunião para a eleição, enquanto Madri afirmou disse que o parlamento catalão deve escolher um candidato presidencial que não tenha problemas jurídicos.
Em 1º de outubro de 2017, a grande maioria dos eleitores catalães apoiou a separação da Catalunha da Espanha. O plebiscito não foi reconhecido por Madri, que impôs o seu domínio sobre a região autônoma e destituiu o governo local. Vários ministros do antigo governo catalão foram presos, enquanto outros conseguiram deixar a Espanha.