"A Administração de Trump nos EUA começou a elaborar um plano [que será usado] se a Coreia do Norte tomar medidas certas em torno da desnuclearização", escreve o jornal sul-coreano The Dong-A Ilbo.
De acordo com as fontes que preferiram não ser identificadas, se a cúpula entre os líderes da Coreia do Norte e EUA ocorrer de modo positivo, Washington considera a proposta sobre uma "normalização parcial das relações".
"No âmbito de preparativos para negociações com Coreia do Norte, a Administração de Trump discutiu tais medidas como a abertura de escritórios de coordenação em Washington e Pyongyang, fornecimento de ajuda financeira à Coreia do Norte, e abertura de embaixadas entre os dois países", informa o jornal.
No entanto, as fontes do jornal destacam que qualquer apoio financeiro para a Coreia do Norte foi excluído dessa lista por causa de sanções econômicas.
No dia seguinte, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o aguardado encontro bilateral com o líder norte-coreano Kim Jong-un, será realizado em "maio ou começo de junho".
A mídia dos Estados Unidos havia relatado anteriormente que Washington e Pyongyang vêm mantendo conversas secretas e diretas através de canais da inteligência, como a CIA, antes do encontro entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Os EUA e a Coreia do Norte formalmente se encontram em estado de guerra após o conflito militar na península, que durou entre 1950 e 1953 e que terminou com a assinatura de um armistício.
Até hoje, Washington recusou propostas para assinar um tratado de paz com Pyongyang, mas a abertura das embaixadas pode servir para estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países.