A chanceler alemã, Angela Merkel, excluiu a participação de seu país em um potencial ataque militar contra a Síria, mas apoia os esforços de outros países para combater o uso de substâncias toxicas.
"A Alemanha não participará das possíveis ações militares – quero deixar claro mais uma vez que não há tais decisões, mas apoiamos que sejam envidados todos os esforços para fazer um sinal que esse uso de armas químicos é inaceitável", declarou ela na quinta-feira (12).
Segundo Merkel, há muitas provas que Damasco está por trás do alegado ataque químico em Ghouta Oriental.
"Há muitas provas que o regime sírio usou esse tipo de armas", afirmou.
Anteriormente, o Ocidente acusou Damasco de um alegado ataque com bomba de cloro gasoso na cidade de Douma, situada em Ghouta Oriental, o que supostamente resultou na morte de dezenas de civis.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que as falsas denúncias de ataques químicos visam proteger os terroristas e justificar uma intervenção militar estrangeira na Síria.
Em 11 de abril, o presidente dos EUA, Donald Trump, postou um tweet dizendo que os "bons, novos e 'inteligentes’" mísseis norte-americanos iriam atacar a Síria.