Segundo o operador internacional, as imagens de satélite mostram que em Tartus apenas ficou um submarino da classe Kilo.
"A maioria dos navios da Marinha russa desapareceu do porto de Tartus, na Síria. Atualmente, os navios da Marinha russa estão deslocados no mar devido a possíveis ataques futuros. Apenas ficou um navio da classe Kilo [classificação da OTAN para os submarinos do projeto 877 Paltus e 636 Varshavyanka]", explica a empresa.
ISI reveals: Disappearance of most of the #Russian #Naval Forces from #Tartus Port, #Syria.
— imagesatintl (@imagesatint) 11 de abril de 2018
Those missing naval vessels have now been deployed at sea due to possible near-future #strikes. Only one #kilo class submarine remained.#russiannavy #Syriastrikes #foxnews #kilo pic.twitter.com/guRA9w0qqt
O Ministério da Defesa da Rússia ainda não confirmou as informações. Apesar de oferecer a suposta evidência gráfica, a Image Satellite Internacional já uma vez divulgou informações incorretas. Assim, em fevereiro, afirmou ter uma imagem dos novos caças russos Su-57 ao lado de caças Su da geração anterior na base aérea de Hmeymim, na Síria. Posteriormente, o Ministério da Defesa russo descartou a veracidade das imagens.
No fim da semana passada, várias mídias, citando militantes sírios, acusaram o governo do país árabe de ter realizado um ataque químico com cloro em Douma.
Nesta quarta-feira (11), o líder estadunidense publicou uma postagem provocativa no Twitter, dizendo que a Rússia se preparasse para um ataque de mísseis à Síria e afirmando que estes "estão chegando, bons, novos e 'inteligentes'!". Porém, mais tarde fez nova postagem, propondo a Moscou terminar a corrida armamentista e melhorar as relações bilaterais.
Além disso, a mídia informou que um grupo naval estadunidense, liderado pelo porta-aviões Harry Truman, estava se dirigindo ao mar Mediterrâneo. Segundo avaliações do Ministério da Defesa russo, o grupo de ataque deverá chegar ao golfo Pérsico no início de maio.