Durante sua visita ao Conselho dos Assuntos Exteriores em Luxemburgo, Boris Johnson ressaltou que "não se trata de um intuito de alterar o curso da guerra na Síria, ou efetuar a mudança do regime, ou afastar Bashar Assad".
Conforme Boris Johnson, é "uma maneira de dizer que já tivemos bastante uso de armas químicas […], era hora de dizermos 'não'".
No sábado passado (14), os EUA, França e Reino Unido lançaram ataques aéreos contra a Síria em resposta ao alegado uso de armas químicas nos arredores de Damasco, em Douma.
Os ataques foram realizados no mesmo dia em que a missão da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) iniciaria a investigação do alegado uso de armas químicas em Douma, o que imediatamente foi atribuída culpa a Damasco pelo Ocidente.
Depois das acusações, o governo sírio negou categoricamente estar envolvido no suposto ataque e declarou que os ataques aéreos são "agressão brutal".