No sábado (14), França, Estados Unidos e Reino Unido entregaram aos outros 12 membros do Conselho de Segurança um novo projeto de resolução sobre a Síria, que abordaria a questão das armas químicas, bem como os problemas políticos e humanitários.
O novo projeto de resolução supostamente apela a garantir o acesso humanitário a áreas sitiadas, cessar-fogo e também exige a participação de Damasco em negociações de paz sob os auspícios das Nações Unidas. Além disso, o projeto de resolução propõe a realização de investigações independentes sobre os ataques químicos relatados na Síria.
Em 10 de abril, o Conselho de Segurança da ONU não adotou nenhuma das duas resoluções esboçadas pelos russos, e pediu uma investigação sobre o recente ataque químico na cidade síria de Douma, porque os diplomatas da Rússia e dos Estados Unidos estavam usando seus poderes de veto bloqueando mutuamente seus projetos.
"Nós preferiríamos voltar a um estágio em que a Rússia trabalhasse com o resto do P-5 e com o Conselho de Segurança para encontrar uma maneira de trazer o regime de Assad à mesa de negociações, e voltar ao processo político, para ter um cessar das hostilidades, para desmantelar as armas químicas e para que haja responsabilidade", acrescentou Pierce.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os três países dispararam mais de 100 mísseis de cruzeiro e ar-terra, a maioria dos quais foi abatida pela defesa aérea síria. De acordo com Damasco, que alega ter eliminado seus estoques de armas químicas, o ataque danificou a infraestrutura síria e deixou três civis feridos.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou no sábado (que as greves foram realizadas em violação das normas e princípios do direito internacional.