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Marielle, 32 dias: É provável o envolvimento de milícias do Rio no crime, diz Jungmann

© Foto / Mário Vasconcellos/Divulgação/ Câmara Municipal do Rio de JaneiroMarielle Franco, vereadora pelo PSOL, assassinada na noite do dia 14 de março
Marielle Franco, vereadora pelo PSOL, assassinada na noite do dia 14 de março - Sputnik Brasil
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O ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta segunda-feira que a principal linha de investigação acerca do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março, aponta para o envolvimento de milícias do Rio de Janeiro.

Em entrevista à rádio CBN, Jungmann declarou que as investigações da Polícia Civil estão caminhando e que, após a análise de todas as possibilidades ventiladas para o crime, que completou um mês no último sábado, a principal linha do que pode ter motivado o assassinato está encaminhada.

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"Eles partem de um grande conjunto de possibilidades e vão afunilando pouco a pouco. Estão, praticamente, com uma ou duas pistas fechadas. Eu diria que, hoje, apenas uma delas e os investigadores têm caminhado bastante adiante. Essa hipótese mais provável é a atuação de milícias no Rio de Janeiro", disse o ministro.

Jungmann comentou também que Marielle vinha sendo um elo de ligação entre o atual chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, e o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) – a vereadora auxiliou Freixo durante a CPI das Milícias, em 2008.

O ministro ressaltou que assassinatos também notórios no Rio, como o da juíza Patrícia Acioli, em 2011, e do pedreiro Amarildo Dias de Souza, em 2013, levaram 60 e 90 dias, respectivamente, indicando assim que é preciso ter paciência, uma vez que 8 equipes atuam hoje no caso da vereadora do PSOL.

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