No sábado passado (14), EUA, França e Reino Unido lançaram ataques aéreos contra a Síria em resposta ao alegado uso de armas químicas nos arredores de Damasco, em Douma. Os aliados dispararam mais de 100 mísseis, mas a maioria foi interceptada pelos sistemas sírios de defesa antiaérea. As forças russas não participaram da intercepção, mas monitoraram todos os lançamentos.
"A operação visava diminuir capacidades de Damasco de usar armas químicas, cuja investigação da ONU foi interrompida pela Rússia. Trata-se de um sinal claro para o regime de Assad, Rússia e Irã", disse Stoltenberg em entrevista ao canal NTV.
Stoltenberg também aplaudiu o apoio da Turquia ao recente ataque.
"Recebemos com prazer o apoio que a Turquia deu à operação [na Síria]", acrescentou o chefe da Aliança.
Os Estados Unidos e aliados justificaram o ataque ao território sírio pelo fato de o governo do país ter realizado um ataque químico na cidade de Douma. A Rússia, por sua parte, qualifica a operação como ato de agressão, pois nem especialistas militares russos nem residentes de Douma não confirmaram o fato do alegado ataque químico.