"Ele estará nessa eleição — preso ou solto, morto ou vivo. Isso não é uma bazófia. É a expressão política de que eu não represento uma pessoa, eu represento uma ideia", disse Dilma.
Segundo uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Dilma reclamou das condições da cela onde Lula está preso, na sede da Polícia Federal, em Curitiba.
"O Lula está preso numa solitária. Não bastaram prender o Lula. Também não querem deixar ele falar. O próprio juiz responsável pelo caso não quer que ele fale. O Lula não pode falar porque ele muda a opinião das pessoas", afirmou.
A ex-presidente disse que a prisão de Lula e o impeachment que a fez sair da presidência da República favoreceram Bolsonaro, candidato de extrema-direita.
"Ao invés de se fortalecer, o núcleo golpista, constituído por partidos de centro e centro direita, acabou atingindo as suas lideranças. Foram objetos do fogo amigo. Apoiaram um projeto que queria nos atingir e acabou que atingiu a eles. Esse segmento político e midiático tem um problema agora. Não tem um candidato efetivamente viável. Eles abriram o cenário político no Brasil para a extrema-direita".