As investigações começaram após a delação do ex-senador Delcídio Amaral. O ex-líder do governo disse à Polícia Federal que o senador mineiro atou para maquiar contas durante a CPI Mista dos Correios, presidida pelo próprio Delcídio. Além disso, o delator acusou Aécio de manter conta no paraíso fiscal de Liechtenstein.
"Tendo em vista que há diligências pendentes (…), defiro a prorrogação de prazo, nos termos requeridos. Ante o exposto, determino o prosseguimento das investigações, deferindo oqw prazo de sessenta dias para conclusão das investigações", escreve o ministro na decisão, remetendo autos à Polícia Federal.
Ao Estadão, a assessoria de imprensa de Aécio disse que "quanto mais profunda e isenta for a investigação, mais clareza haverá de que o senador não tem qualquer relação com os fatos investigados". Aécio é réu por corrupção passiva e obstrução da justiça e alvo de 8 inquéritos no Supremo — 5 envolvendo a Odebrecht, 2 relacionados à delação de Delcídio e outro caso da delação da J&F.