Rússia cria armas que podem 'enlouquecer' drones

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A corporação Avtomatika, que faz parte da estatal russa Rostec, elaborou para as forças russas três tipos de armas de luta radioeletrônica contra drones – Pischal transportável, Taran fixa e Sapsan móvel, contou a empresa para a Sputnik.

"O efeito da influência de radiação é sempre mais ou menos igual — os drones, de fato, ficam loucos. Quando se trata de um quadricóptero, ele fica suspenso no ar, o vento começa a balançá-lo e ele cai. Drones do tipo avião começam a descer descontroladamente até o momento em que se encontram com o solo", declarou o construtor-geral do projeto Avtomatika, Sergei Shiryaev.

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Segundo esclareceram na corporação, os novos complexos multifuncionais são capazes de detectar, acompanhar e destruir drones ao impactar os seus canais de rádio — direção, navegação e coleta de dados.

Caraterísticas das armas

O Sapsan é o mais potente de todos os três complexos. Ele é usado na luta contra quaisquer drones. O complexo pode detectar drones em faixa infravermelha e visível, radiotécnica e de radares a mais de 100 quilômetros, acompanha-os e emite obstáculos eletromagnéticos. Se um drone é perigoso demais e deve ser destruído imediatamente, o comando para aniquilá-lo é dado aos sistemas antiaéreos.

O complexo Taran é eficaz quando se trata de um ataque de drones em massa de várias direções ao mesmo tempo. Durante a sua detecção, é criada em cima do objeto inimigo uma cúpula invisível de ao menos 900 metros de raio, impenetrável por drones.

Apesar de ser usado na proteção contra drones com a faixa de frequência larga, a radiação é absolutamente segura para as pessoas, sob a cúpula também funciona a comunicação de celulares, informou a empresa.

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Afinal, a arma Pischal é feita na forma da espingarda e pesa três quilogramas. Ela é destinada a lutar contra alvos singulares ou drones em movimento. A bateria da "espingarda" é suficiente para uma hora de trabalho contínuo.

A corporação Avtomatika planeja finalizar os testes e confirmar as caraterísticas de todos os complexos nos próximos meses. Até o fim do ano, deve ser iniciada produção em série.

Conforme dados da companhia, os compradores potenciais dos complexos, além das instituições militares, podem se tornar empresas dos ramos de defesa, energia e indústria atômica. As armas podem ser usadas para proteção de estádios e outros lugares públicos ou de grande importância. O interesse em comprar esses "assassinos de drones" também é manifestado no exterior, segundo revela Avtomatika.

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