"Bater em Michel Temer é fácil, bateu o governo é fácil, fácil é apenas criticar. Eu quero ver fazer, eu quero ver ganhar, eu quero ver construir e perceber o que temos conseguido progressos em tão pouco tempo", comentou o presidente.
O líder do Executivo garantiu que em suas viagens internacionais ele se certificou que o país é muito bem visto, uma visão externa "positiva e otimista" que não corresponde ao que algumas pessoas espalham internamente, lamentou.
Temer falou na existência de um "torcedor organizado do fracasso" que quer "perder o jogo" todos os dias, mas acrescentou que o Brasil voltou e que muitos insistem em não admitir o sucesso de seu governo e, portanto, o sucesso do Brasil.
O emedebista citou como vitórias indicadores como crescimento econômico e aumento do salário mínimo, além de alimentação barata, criação de empregos, intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro e diversas obras de infraestrutura, entre outras conquistas.
"Precisamos de uma injeção de otimismo para o país, realmente precisamos de bons sentimentos, o Brasil voltou a vencer e temos que nos orgulhar disso", afirmou o presidente.
O líder do governo também conclamou o "fim de uma vez por todas com a disputa irracional" que procura separar alguns brasileiros dos outros e enfatizou que as próximas eleições gerais de outubro devem acontecer com "paz de espírito".
O presidente disse que vai trabalhar para que isso aconteça, embora ele não discuta oficialmente sua possível candidatura à Presidência (também falou sobre outros assuntos atuais, como novas evidências de corrupção em seu ambiente ou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva).
Temer é o presidente mais impopular da história da democracia brasileira. Uma pesquisa do Datafolha publicada em 17 de abril deu apenas 6% da aprovação popular, contra 70% dos brasileiros definindo a sua gestão como ruim ou péssima.