Filiado ao Partido Colorado, Benítez tem uma vantagem de 12 pontos percentuais frente ao segundo colocado, Efraín Alegre, diz o levantamento publicado pelo jornal ABC Color.
Com 46 anos, o provável novo presidente é filho de um secretário do ex-ditador Alfredo Stroessner — que governou o país por 35 anos até ser derrubado em um golpe de Estado e morrer no exílio em Brasília, em 2006.
Benítez fez campanha com um forte discuso contra a corrupção e defende uma política de impostos baixos e o investimento estrangeiro. Ele é contra o aborto e o casamento homoafetivo.
O possível novo presidente, todavia, não deve ter maioria no Congresso.
O analista político Eduardo Arce afirmou à agência de notícias Associated Press que o Paraguai "não mudará muito" — mesmo que Efraín Alegre ganhe — já que tanto ele quanto Benítez não poderão governar sem o Fundo Monetário Internacional e o Banco mundial "que impõem aos países sua política neoliberal".
O atual governo reconheceu que a pobreza em 2017 subiu para 28,9% em comparação com 26,6% em 2016, o que implica que, dos 6,7 milhões de habitantes do país, 1,9 milhões são pobres.
O resultado final do pleito deve ser divulgado ainda neste domingo.