O co-fundador da empresa de segurança cibernética Kaspersky Lab, Eugene Kaspersky, revelou detalhes do recente impasse de sua empresa com o Twitter sobre a proibição de seus anúncios. O empresário insistiu que o Twitter deveria dar uma explicação detalhada da decisão ou admitir que cometeu um erro, dizendo que esta é a única maneira de afastar o medo da censura política.
A proibição seguiu as acusações das autoridades norte-americanas contra a Kaspersky Lab, que representa uma ameaça à segurança nacional devido a seus laços estreitos com a inteligência russa. O software da empresa foi banido por agências do governo dos EUA.
Empresário quer explicação detalhada
No recente confronto com o Twitter, Eugene Kaspersky afirmou que sua empresa não viola nenhuma regra escrita ou não escrita; mas apenas vende software de segurança para os clientes. Além disso, de acordo com Kaspersky, o movimento entra em conflito com o princípio da liberdade de expressão.
"Caso contrário, teremos a censura política sob a máscara de lutar contra a violência e o ódio", diz sua declaração.
Comentando sobre o tema para a agência Reuters, o Twitter afirmou novamente que a decisão é baseada em um conflito de práticas de negócios. Um porta-voz da empresa também disse também disse que a decisão foi baseada no aviso do Departamento de Segurança Interna alegando que o governo russo tinha acesso à Kaspersky Lab e, portanto, a empresa representava uma ameaça à segurança nacional.