Desde 2015, após um intervalo de 11 anos, a Coreia do Sul realizava ações de "guerra psicológica" contra a Coreia do Norte. Assim, o país dedicava várias horas por dia às transmissões por alto-falante com críticas do sistema e das autoridades norte-coreanas.
"Esperamos que essa medida ajude a acabar com as acusações mútuas e a difusão de propaganda um contra o outro", afirmou o ministério sul-coreano, citado pela agência Yonhap.
As transmissões propagandísticas, que se ouviam na Coreia do Norte à distância de 24 quilômetros da linha de demarcação, abrangiam quatro temas: vantagens do sistema democrático, notícias sobre o desenvolvimento da Coreia do Sul, propaganda das ideias de reunificação nacional, a realidade da comunidade norte-coreana do ponto de vista de Seul. Tais programas tinham como audiência principal os militares da Coreia do Norte.
A Coreia do Sul levava a cabo as transmissões contra o seu vizinho do Norte três vezes por dia, durante duas-quatro horas, a partir de 11 pontos da zona desmilitarizada. Por sua vez, Pyongyang ameaçava repetidamente eliminar os alto-falantes.