O mandatário colombiano já havia havia feito discurso contra a guerra às drogas durante seu pronunciamento durante a Assembleia Geral da ONU em 2017. Nesta terça-feira (24) ele voltou à carga e afirmou: "temos que mudar a estratégia global para superar o problema das drogas"
Santos lembrou que "a guerra que o mundo declarou (…) contra às drogas há mais de 40 anos não foi vencida", e ressaltou que a estratégia baseada exclusivamente na proibição e na repressão "só gerou mais mortes, mais prisioneiros, mais organizações criminosas mais perigosas".
O presidente julgou que "hoje, o narcotráfico continua sendo a principal ameaça à paz", acrescentando que os cartéis transnacionais matam líderes sociais engajados na Colômbia.
A substituição voluntária das plantações de coca (matéria-prima de cocaína), acompanhada de programas de desenvolvimento agrícola para os camponeses, é um dos elementos centrais do acordo de paz que Santos assinou em novembro de 2016 com as FARC, grupo guerrilheiro que desde então abandonou as armas e transformou-se em partido político.
A Colômbia continua a ser o principal fornecedor de cocaína para os EUA — que segue no posto de maior mercado mundial da droga.