"O presidente Ghani recentemente fez um convite histórico para que os talibãs participem de um processo de paz, e não há justificativa para o anúncio de uma nova ofensiva", disse Sullivan na quarta-feira. "Não há necessidade de uma nova 'temporada de lutas'."
Sullivan também disse que o anúncio "afirma a responsabilidade do Talibã pela insegurança que destrói a vida de milhares de afegãos a cada ano".
O movimento radical do Talibã rejeitou a oferta de Ghani para participar das eleições locais e parlamentares do Afeganistão, dizendo que somente aqueles que são aprovados pelos Estados Unidos poderiam ganhar poder no país, segundo a mídia local.
O grupo radical também pediu à população que boicotem as eleições e observou que o país está "ocupado" por forças estrangeiras.
Ghani revelou seus planos para iniciar negociações de paz com o Talibã, começando com uma trégua e possivelmente terminando com o reconhecimento do movimento como um partido e culminando com a participação nas eleições de fevereiro. Em troca, o Talibã teria que reconhecer o atual governo e a Constituição de Cabul.