O documento sobre a política estadunidense na região, publicado pelo senador Corey Gardner, diz que a lei proposta pelo Senado autoriza usar essa quantia de dinheiro no prazo de cinco anos para aumentar a presença norte-americana no Indo-Pacífico.
"Em primeiro lugar, acho que é continuação da consistência do presidente Trump em ser inconsistente, porque, pela primeira vez, durante sua campanha eleitoral e em seu mandato, disse que não vai envolver os EUA em novas operações militares, mas se concentrar no desenvolvimento interno do país", assinalou o especialista, sublinhando que a política de fazer frente à China na região do Indo-Pacífico "vai somente levar a novos ciclos de militarização tanto no oceano Índico, como no Pacífico".
Falando sobre as influências chinesa e norte-americana na região, Anuradha Chenoy acrescentou que as economias dos países do Sudeste Asiático e da Ásia Meridional são mais fracas do que a chinesa e norte-americana, por isso quase não possuem opção a não ser tentar balancear entre os gigantes econômicos em busca de melhores opções.
Anuradha Chenoy frisou que os interesses da China e dos EUA estão interligados e que nos EUA há muito investimento chinese. Por isso, o governo norte-americano teme um pouco a China, pois sanções contra Pequim podem afetar os interesses estadunidenses.