Segundo fontes no MP peruano, consultadas pelo jornal, os documentos teriam sido coletados durante buscas realizadas na residência da ex-prefeita, em 5 de abril.
A Força-Tarefa do MP peruano para o caso Lava Jato teria confirmado a descoberta após a abertura dos envelopes que continham o material apreendido, o que por sua vez ocorreu em 16 de abril.
Os documentos descobertos confirmam que Villarán teria mantido comunicações com funcionários da Odebrecht para financiar a campanha, em 2013, contra o processo revocatório, promovido por seus inimigos políticos.
No ano passado, Jorge Barata, ex-diretor da Odebrecht no Peru, afirmou que a empresa gastou US $ 3 milhões a pedido de Villarán para cobrir os custos da campanha.