No dia 6 de abril, Washington revelou novas sanções contra os supostos esforços globais de desestabilização realizados por Moscou.
A lista de sanções divulgadas incluía autoridades governo tais como legisladores, da mesma forma que grandes empresários e empresas privadas ou estatais que estivessem sob seu controle.
Em particular, a lista incluía Oleg Deripaska com o Grupo En+, o Grupo GAZ, Basic Element e Rusal; Viktor Vekselberg com o Grupo Renova; Suleiman Kerimov, Kirill Shamalov; o chefe da Gazprom, Alexey Miller; e o presidente do VTB Bank, Andrey Kostin. Esse novo pacote de sanções teve efeito negativo nos mercados da Rússia. O valor do rublo foi um dos que mais sofreu enfraquecimento, caindo significativamente.
"Veja, a reação emocional não significa que existam problemas fundamentais. A economia é geralmente uma história emocional. A economia depende muito mais das pessoas […]. É claro que tais ações afetaram nossos mercados de ações e de câmbio. Mas agora tudo se acalmou, porque não houve razões fundamentais, como dissemos anteriormente […] porque alcançamos um alto nível de estabilidade econômica", disse Medvedev à emissora Rossiya.
O primeiro-ministro chamou as sanções dos EUA contra as empresas russas de "vergonha" e "grosseria", afirmando que são um exemplo de "concorrência desleal".
"Muitas dessas empresas sancionadas são muito grandes e algumas delas mantêm globalmente o primeiro lugar em algumas posições e no alumínio, em particular", disse Medvedev.
A Rússia continuará desenvolvendo sua economia, assumindo que essas sanções estarão em vigor por um longo período de tempo, de acordo com o primeiro-ministro.
Várias sanções econômicas e diplomáticas contra Moscou foram introduzidas pelo Ocidente em 2014, após um conflito o na Ucrânia que terminou com um referendo na Crimeia, que votou pela a reunificação com a Rússia.
Moscou afrimou repetidas vezes que não é parte do conflito ucraniano e insistiu em que o referendo na Crimeia tenha sido realizado de acordo com o direito internacional. Como medida de resposta, a Rússia introduziu um embargo de alimentos contraos países que a impuseram sanções.