Segundo os organizadores, cerca de 12 mil participaram dos protestos. Já segundo a polícia de Moscou e do ministério do Interior da Rússia, 7,5 mil pessoas saíram às ruas no início desta semana para exigir liberdade de expressão e a liberação do aplicativo no país.
O Telegram foi bloqueado no país porque decidiu não cumprir uma ordem judicial que ordenava a entrega de suas chaves de criptografia para as autoridades. Com isso, os serviços de inteligência poderiam acessar as mensagens enviadas pelo aplicativo.
"O regime de Putin declarou guerra à internet, declarou guerra à sociedade livre… então temos que estar aqui para defender o Telegram", afirmou um manifestante à agência de notícias Reuters.
O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, afirmou no Twitter que a manifestação desta segunda o deixou "orgulhoso e empolgado" em ser russo.
Митинг против блокировки Telegram и за свободу интернета.
— Dmitry Ikunin (@dikunin) 30 de abril de 2018
Проспект Сахарова, Москва. pic.twitter.com/nGloAbE08V
Tradução do texto do tweet: "A reunião contra o bloqueio do Telegram e em defesa da liberdade na internet".
O Ministério do Interior informou que evento já foi encerrado e que não foi registrado nenhum distúrbio.
O Telegram tem cerca de 200 milhões de usuários em todo o mundo.