Em uma coletiva de imprensa na embaixada da China em Moscou, Xie Xiaoyan, enviado especial do governo chinês para a questão síria, sinalizou a disposição de Pequim de "fazer o melhor" para contribuir para que os sírios voltem à vida normal.
"Muitas pessoas morreram, milhões perderam suas casas ou se tornaram refugiados, e todos precisam de ajuda humanitária. Como membro do Conselho de Segurança da ONU, a China sempre prestou atenção ao fornecimento de assistência humanitária tanto a cidadãos sírios como a refugiados na forma de bens, remédios, comida e dinheiro", ressaltou Xie.
Xie acredita que a restauração total da Síria vá custar cerca de 260 bilhões de dólares, ou seja, 899 bilhões de reais.
"A China está pronta para se tornar uma força motriz neste processo e envolver suas empresas no trabalho de restauração na Síria assim que a situação de segurança melhorar. Além da China e da Rússia, os países da região também devem participar do processo, porque somente juntos poderemos restaurar a Síria", concluiu Xie.
A Rússia iniciou operação militar na Síria no final de setembro de 2015, a pedido do presidente Bashar Assad, para combater os militantes terroristas. Nos últimos dois anos, um grupo da Força Aeroespacial da Rússia realizou centenas de ataques aéreos, ajudando a libertar mais de 90% do território controlado pelo Daesh.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, mais de 54 mil terroristas foram mortos durante operações conjuntas na Síria. A Rússia continua a ajudar os civis sírios, fornecendo toneladas de ajuda humanitária, bem como apoio médico ao país árabe diariamente.