"Dos corpos já enterrados, procuramos maneiras de exumar, se possível, e de algumas amostras biomédicas", contou Uzumcu em entrevista ao jornal Financial Times.
Segundo Uzumcu, a Missão de Descoberta da OPAQ já coletou mais de 100 "amostras ambientais", mas elas se deterioram rapidamente, enquanto amostras biomédicas poderiam mostrar se cloro ou um agente nervoso foram usados durante o suposto ataque.
O chefe da OPAQ acrescentou que pode levar um mês para que a missão, que foi implantada no país árabe desde 14 de abril, publique seu relatório sobre o suposto incidente em Douma.
A tensão em torno da Síria aumentou após um suposto ataque com armas químicas em Douma em 7 de abril.
O especulado ataque levou os Estados Unidos, França e Reino Unido a disparar mais de 100 mísseis contra o que eles chamavam de locais de armas químicas do governo sírio. Já o governo de Bashar Assad negou usar substâncias perigosas contra civis.
Moscou e Damasco refutaram as acusações, dizendo que o ataque químico foi encenado e condenaram os ataques ocidentais.