"Os planos foram feitos de tal forma que se os EUA saírem do JCPOA, o país [Irã] não seria muito afetado pelas conseqüências dessa medida", disse Mahmoud Vaezi, conforme citado pela agência de notícias Tasnim.
Em 14 de julho de 2015, a União Europeia, China, Alemanha, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos — assinaram o JCPOA com Teerã. O acordo estipulou o levantamento gradual de sanções anti-iranianas em troca de Teerã reprimir seu programa nuclear e permitir inspeções para garantir que a natureza do programa seja pacífica.
Antes da vitória na eleição presidencial dos EUA, Donald Trump repetidamente ameaçou suspender o acordo nuclear com o Irã. Em outubro, Trump disse que seu governo havia decidido não certificar que o Irã cumpriu todos os termos do acordo de 2015.
Em janeiro, o líder norte-americano pediu ao Congresso e aos aliados da União Europeia que resolvessem "falhas" no acordo. Os Estados Unidos devem anunciar se vão estender as isenções de sanções dos EUA para o Irã em 12 de maio.