Um vídeo mostra o momento em que integrantes do grupo nacionalista ucraniano Batalhão Azov retiram Lusvarghi de um mosteiro, nos arredores de Kiev, e o levam pelas ruas gritando palavras de ordem. Nas imagens, é possível ver o brasileiro levando um tapa no rosto.
Após a captura, Lusvarghi foi levado até a sede do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), de acordo com informações da Agência EFE. Os nacionalistas ucranianos defendem que o brasileiro seja trocado por soldados do país que estariam em custódia por milicianos independentistas, no leste da Ucrânia.
Lusvarghi combateu entre setembro de 2014 e novembro de 2015 nas fileiras do Exército da República Popular de Donetsk, em ações nas quais teria combatido contra soldados ucranianos. O brasileiro foi preso em Kiev em outubro de 2016.
Em janeiro de 2017, Lusvarghi foi condenado a 13 anos de prisão por atos de terrorismo contra o Estado ucraniano. Contudo, ele estava em liberdade em 2016 por possíveis ilegalidades no processo.
Enquanto esteve preso, o brasileiro denunciou estar sendo maltratado pelas autoridades da Ucrânia, o que foi negado na época pela embaixada da Ucrânia em Brasília, em contato com a Sputnik Brasil.