Haspel disse à administração presidencial na última sexta-feira que planejava renunciar se isso ajudasse a evitar danos à reputação da agência e dela própria, informou o jornal The Washington Post neste domingo.
Funcionários da Casa Branca, incluindo a porta-voz Sarah Huckabee Sanders e o diretor de Assuntos Legislativos Marc Short, teriam visitado Haspel na sede da CIA e tentado convencê-la a manter a indicação.
A administração presidencial não tinha certeza até a tarde de sábado de que Haspel permaneceria como a indicada de Trump, segundo o jornal.
A potencial diretora da CIA, que atualmente é a vice-diretora da agência, provavelmente enfrentará perguntas indigestas na audiência de confirmação a respeito do seu papel como responsável em uma prisão secreta da CIA na Tailândia, em 2002. A instalação é suspeita de usar técnicas de torturas contra detentos.