"O Plano A é que os EUA continuam no negócio. É para isso que estamos trabalhando. Mas é claro que estamos analisando todas as possibilidades… Por isso, estamos analisando as opções de preservar o acordo mesmo com o governo dos EUA decidindo se retirar, o que esperamos que não aconteça", disse Darroch.
O embaixador acrescentou que o Reino Unido considera o acordo como "positivo", embora não seja perfeito.
"Nenhum acordo é perfeito, e o presidente [dos EUA] está corretamente preocupado com as atividades regionais do Irã, que são malignas e prejudiciais à segurança e à estabilidade. E ele não gosta do fato dos mísseis não serem contemplados [pelo acordo]. Ele não está feliz com isso… Ele acha que o regime de inspeções deve ser mais duro", disse Darroch.
"Temos conversado em nível de altos funcionários com nossos colegas franceses e alemães há várias semanas. Acreditamos que estamos progredindo. Ainda não chegamos lá. Ainda faltam alguns dias para ver se conseguimos encontrar um caminho", disse o embaixador.
Trump, que tem criticado o acordo desde sua campanha eleitoral, deve anunciar, até 12 de maio, se Washington continuará sendo parte da inciativa.
Em 2015, o Irã, a China, a França, a Alemanha, a Rússia, o Reino Unido, os Estados Unidos e a União Européia chegaram a um acordo sobre um Plano de Ação Conjunto (JCPOA). Segundo o acordo, as sanções internacionais contra o Irã seriam gradualmente retiradas em troca do país garantir a natureza pacífica de seu programa nuclear.