A declaração ainda está em sigilo, mas foi publicada pela Folha de S. Paulo neste domingo (6).
Queiroz trabalhava como motorista na Transnacional, companhia de transporte de valores usada por empresas envolvidas na Lava Jato. Ele é testemunha de inquérito que apura o possível pagamento da Odebrecht de R$ 10 milhões a pedido Temer no Palácio do Jaburu, em 2014.
À PF, o PM reconheceu o escritório de Yunes como local de entrega de dinheiro, mas não soube precisar as quantias exatas. Mas Queiroz disse que o valor máximo das remessas era de R$ 300 mil, teto da cobertura do seguro, mas esse limite teria aumentado em 2014.
O próprio Yunes também já esteve envolvido em um episódio envolvendo entrega de dinheiro — que culminou em sua saída do Governo Federal. O advogado diz que foi "mula involuntária" por transportar sem saber um pacote de dinheiro do doleiro Lúcio Funaro para o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha.