"Mostramos ao mundo que a preocupação com o Irã e a fobia iraniana é uma mentira e uma conspiração", disse o presidente, acrescentando que as declarações sobre as armas nucleares iranianas são nada mais do que "uma conflagração na mídia" contra a nação persa.
Anteriormente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, havia declarado que os serviços secretos de seu país têm 100 mil documentos que mostram que o Irã possui uma operação militar secreta sob o nome de "projeto Amad".
O presidente do Irã considera que nos últimos anos os EUA vêm tentando limitar a "independência, força e influência regional" do país persa, algo que o povo iraniano nunca tolerará.
Teerã e o "sexteto" de mediadores internacionais (China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) assinaram, em julho de 2015, o Plano de Ação Conjunto Global, que estabelece restrições ao programa nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções internacionais.
O acordo proíbe que Irã acumule mais de 300 quilos de urânio enriquecido em 3,67 por cento por 15 anos e obriga a enviar o excedente desse material para outros países, em particular a Rússia.