No segundo turno, 59 deputados votaram a favor da candidatura de Pashinyan, enquanto 42 se expressaram contra. O parlamento finalmente conseguiu eleger o premiê graças aos votos dados pelo Partido Republicano da Armênia.
Agora, o Partido Republicano armênio, que conta com maior número de mandatos no parlamento do país, passou a se denominar oposição e não entrará no governo que será formado pelo novo primeiro-ministro Pashinyan.
Logo após eleição, Pashinyan afirmou que em 9 de maio visitará a zona disputada com o Azerbaijão de Nagorno-Karabakh.
O conflito de Nagorno-Karabakh divide a Armênia e o Azerbaijão desde 1988, vindo a se escalar novamente em abril do ano passado. A partir daí, na zona vigora um frágil armistício na região, mas as partes envolvidas trocam regularmente acusações de violar a trégua.
Dias depois, a oposição anunciou o início da 'revolução de veludo'. Apesar disso, o parlamento indicou Sargsyan ao cargo de chefe de governo. No entanto, em menos de uma semana, em 23 de abril, o ex-presidente e então premiê se demitiu em meio a manifestações incessantes.
Anteriormente, a Constituição da Armênia sofreu alterações passando a dar maiores poderes ao premiê do país.