Líder da oposição é eleito primeiro-ministro da Armênia

© REUTERS / Gleb GaranichLíder da oposição da Armênia, Nikol Pashinyan, durante manifestações na capital de Erevan, 25 de abril de 2018
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No segundo turno, 59 deputados votaram a favor do líder oposicionista Pashinyan, enquanto 42 se expressaram contra. O partido no poder passou a se denominar oposição.

No segundo turno, 59 deputados votaram a favor da candidatura de Pashinyan, enquanto 42 se expressaram contra. O parlamento finalmente conseguiu eleger o premiê graças aos votos dados pelo Partido Republicano da Armênia.

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Vale destacar que, no primeiro turno, em 1º de maio, o líder oposicionista não conseguiu a vitória por ter conseguido apenas 45 votos dos 53 necessários.

Agora, o Partido Republicano armênio, que conta com maior número de mandatos no parlamento do país, passou a se denominar oposição e não entrará no governo que será formado pelo novo primeiro-ministro Pashinyan.

Logo após eleição, Pashinyan afirmou que em 9 de maio visitará a zona disputada com o Azerbaijão de Nagorno-Karabakh.

O conflito de Nagorno-Karabakh divide a Armênia e o Azerbaijão desde 1988, vindo a se escalar novamente em abril do ano passado. A partir daí, na zona vigora um frágil armistício na região, mas as partes envolvidas trocam regularmente acusações de violar a trégua.

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No dia 13 de abril, Pashinyan liderou manifestações que foram desencadeadas na Armênia após ex-presidente do país, Serzh Sargsyan, do partido no poder ter sido eleito novo premiê.

Dias depois, a oposição anunciou o início da 'revolução de veludo'. Apesar disso, o parlamento indicou Sargsyan ao cargo de chefe de governo. No entanto, em menos de uma semana, em 23 de abril, o ex-presidente e então premiê se demitiu em meio a manifestações incessantes.

Anteriormente, a Constituição da Armênia sofreu alterações passando a dar maiores poderes ao premiê do país.

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